A proposta orçamentária para 2025 (PLN 26/24), entregue pelo governo ao Congresso Nacional, prevê um aumento de 6,87% no salário mínimo, que passaria de R$ 1.412 para R$ 1.509. O projeto estabelece um orçamento total de R$ 5,87 trilhões, com despesas de R$ 2,39 trilhões e a meta de déficit fiscal zero, a mesma deste ano. O valor do salário mínimo ainda depende da variação anual do INPC até novembro e do crescimento do PIB em 2023, que foi de 2,91%.
O orçamento inclui R$ 2,77 trilhões para a rolagem da dívida pública e prevê um aumento real de receitas de 5,78%, com um limite de crescimento real das despesas de 2,50%, baseado na variação anualizada do IPCA de 4,23% até junho.
Principais despesas incluem:
Ministério da Saúde: R$ 241,6 bilhões
Ministério da Educação: R$ 200,5 bilhões
Piso de investimento: R$ 74,3 bilhões
Novo PAC: R$ 60,9 bilhões
Despesas obrigatórias: R$ 2,71 trilhões
Benefícios da Previdência: R$ 1,01 trilhão
Pessoal e encargos: R$ 416,2 bilhões
Bolsa Família: R$ 167,2 bilhões
Transferências por Repartição de Receita: R$ 558,7 bilhões
Despesas discricionárias: R$ 229,9 bilhões
Reserva para emendas parlamentares impositivas: R$ 38,9 bilhões
Para 2025, o governo projeta um crescimento econômico de 2,64%, inflação de 3,3%, uma redução na taxa de juros básica para 9,61% ao ano e um dólar médio anual de R$ 5,19. O projeto será analisado pela Comissão Mista de Orçamento e, em seguida, votado no Plenário do Congresso Nacional.
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